Você diz que sempre lê tudo, então, leia isso.

Eu amo você. Eu sei que você sabe disso, melhor do que eu sei. Mas eu não sei direito como você se sente. Eu realmente, não tenho certeza do que você sente. Sei que isso pode, com certeza, emputecer você, e com razão. Você deve estar demonstrando o máximo o possível, eu que sou exigente demais, provavelmente. No final das contas, o que me causa mais dúvida, é a sua não necessidade de mim. Porque eu sinto sua falta, eu sinto ciúmes de você, eu fico me sentindo vazia quando não estou falando com você ou quando você fica muito tempo longe. E eu não vejo isso por parte de você. Não disse que você não sente nada disso, disse que eu não vejo, porque você não demonstra. E provavelmente, o que eu mais faço é demonstrar essas coisas. E é apenas por esse motivo que eu disse todas aquelas vezes que era eu quem gostava mais, porque eu faço mais questão de demonstrar isso. Sei que vai achar que demonstrar não tem nada a ver com intensidade. Bom... Eu não sei te provar que tenha, só sei que você deve ter percebido que eu penso assim. Você andou sumida esses dias. Você anda distante também. Mas ao invés de me aproximar de você, por estar deprimida, vazia e irritada novamente, eu me afastei também. E o que você fez? Continuou afastada. Tudo o que eu queria naquele momento era ter perguntado melhor o que aconteceu com você, ter perguntado como você se sentia com relação àquilo, tudo o que eu queria saber era o que havia acontecido, tudo o que eu queria era ouvir você... Mas eu não fiz isso, pois, estava, e ainda estou, muito... Destroçada. Essa é a palavra. Acabo de me sentir mais uma vez assim, destroçada. E não é como se você fizesse mal a mim, você não faz. Talvez, provavelmente, eu que esteja fazendo mal a mim mesma. Eu e minha mente "maligna". O Doom disse que eu tenho mania de me culpar pelas coisas. Ele disse que acha que eu possa estar confundindo as coisas e não entendendo seu lado. Provavelmente, ele tem razão. Não entendo mesmo seu lado. Não compreendo sua cabeça. A maior parte do tempo, não sei como agir com você. Tenho medo que, se eu me expôr demais, sentimentalmente falando, eu acabe te afastando. Mas você também não é do tipo que corre atrás, quando a pessoa te "afasta". Então, eu não sei o que fazer ou como agir. Você é uma pessoa confusa e inconstante demais. E eu sou uma pessoa noiada e paranóica demais. Eu só sei que hoje, apesar de chorar mais uma vez, eu me obriguei a ter bons pensamentos sobre nós. Coisa que nunca faço. Mas chorar do jeito que chorei, me deu vontade de acabar sozinha com uma garrafa de vodca. Você me preenche e você me esvazia, ao mesmo tempo. Você brinca comigo, como eu já disse antes. Nada daquilo parecia fazer sentido até então, mas era como se eu estivesse prevendo... Talvez sejam isso, os fluídos negativos, talvez eu tenha trazido isso pra nós antes disso chegar. Viu? Novamente me culpando. Talvez você me culpe também. Talvez você também me ache uma neurótica obsessiva doentia... Talvez eu seja realmente isso. Porque a saudade sobrehumana, a tristeza sobrehumana e o vazio sobrehumanos que eu tou sentindo agora... Devem ser sintomas disso. Às vezes, eu queria ser tudo o que você queria numa pessoa. Às vezes, eu queria não sentir nada por você. Mas eu não sei se realmente o que devo fazer é insistir ou então, esquecer. Seus sentimentos me confundem, então, no final das contas, eu só fico esperando pelo dia em que vamos nos ver ao vivo, e eu vou tentar reconhecer em seus olhos, o que realmente você sente, com todas as letras. Talvez, um dia, quando eu tiver certeza, você possa me dizer melhor se... Eu devo esquecer ou insistir.

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