Amoródio.

Amor, ódio. Ódio, amor. Amor e ódio. Ódio e amor. Duas coisas que se alienam. Duas coisas que se completam. Duas coisas interligadas por um fio invisível e indestrutível. Você é todo o meu amor. E por isso, às vezes, lhe tenho ódio. Se você não fosse todo o meu amor, eu não teria forças pra lhe ter nunca ódio. Mas o quanto mais te odeio, mais demonstro que o que eu faço é te amar. E quanto mais te amo, mais fácil é às vezes te odiar. Porque você é meu sim e meu não. Você é meu tudo e meu nada. Você me constrói e você me destrói. Você me tem em sua mão. Você é minha alegria e excitação, mas também minha tristeza e minha raiva. Você ilumina ou escurece o meu dia, como bem quer. Você me permite e você me nega. Você me afaga e me empurra. Você me chama e você me expulsa. Você implora, então, indifere. Você me puxa e você me afasta. Você me ama e você me odeia, igualmente.

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