Bandas da AArK

Sim, vou contar aqui a minha "trajetória" musical pra vocês terem uma ideia. E só pra ficar mais interessante, vou citar letras de músicas das respectivas bandas que tive durante A VIDA TODA.

ECLIPSE

Inicialmente, quando eu não sabia tocar nada... Eu tinha 12 anos, gostava de guitarras e sempre tinha escrito letras de músicas (toscas e bocós), e sempre quis ter uma banda pra tocar por aí. Minha irmã que tinha 20 anos (e suas amigas também), resolveram que formariam uma banda Alternativa, e me convidaram pra entrar (porque ninguém da banda queria tocar o contra-baixo), então, elas me chamaram pra ser baixista. Eu topei e comecei a fazer aulas de contra-baixo, e diga-se de passagem, me apaixonei pelo instrumento, e vi o quanto ele ela "menosprezado" pela maioria das pessoas como um instrumento secundário e etc... E isso me emputecia, mas eu não ligava.

O Eclipse tinha duas guitarras (aliás, uma guitarra e um violão acústico). Minha irmã quem cantava nele, e ela também tocava gaita em algumas músicas. A banda era formada só por meninas, e como eu disse, fazia um som "calmo" e alternativo. Tocávamos covers de variadas bandas como Radiohead, Coldplay, Alanis, Legião Urbana, e por aí vai... Tínhamos só pouquíssimas músicas nossas (cujas letras geralmente eram fodas e eram da minha irmã). A única música nossa que REALMENTE ficou pronta se chamava "Cidade Sitiada" (cuja letra era em inglês, apesar do nome). E isso era uma evolução, porque geralmente nos ensaios, regados à TPM (muitas mulheres, muitas brigas, muitas pausas nas músicas devido a erros, ou desacertos - umas com as outras), a gente ficava feliz por não parar uma música e conseguir tocá-la direto até o final.

Essa banda, acredito eu, durou uns 2 anos (tou chutando), e no final das contas só fez duas apresentações. Uma foi no Sítio do meu pai, e uma festa que houve lá. Fomos bem e tudo o mais. E no segundo, foi uma festa de casamento (como eu disse, nosso som era calmo e alternativo).

A banda acabou devido a brigas e principalmente, falta de tempo.


Curiosidade: Uma das coisas "cools" da Eclipse eram as "jogadas" de vocais... Geralmente, gostávamos de inserir as vozes de todas as musicistas na banda, cada qual no seu "devido lugar"... Exemplo, minha irmã a vocalista fazia a primera voz; a baterista, Verônica, fazia a segunda voz (a mais aguda); e eu, a baixista, fazia a terceira voz (a mais grave). Ficava bem legal! ^^


Cidade Sitiada
Vou tentar escreverum pedaço da letra, mas quase não lembro direito da música!

"Cuz if you're far I can see the towers of a strong city"
"Porque se você está longe, eu posso ver as torres de uma forte/grande cidade"


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MEROVISION

A minha segunda banda se chamava assim, e eu entrei nela quando ela já estava toda formada, pra também tocar contra-baixo. As letras, em sua maioria, eram do vocalista e de um dos guitarristas. A banda também tinha duas guitarras (uma base e uma solo), e o nosso baterista tocava MUITO! Mas em compensação, o vocalista era péssimo e não cantava xongas... Nem lembro quanto a Mero durou, sei que foi muito pouco, isso tudo graças ao nosso "grande show de estreia"!

O som que a gente fazia era uma coisa meio grunge, meio alternativa, meio sei lá o quê... As letras eram todas em português e originais (sem covers), e apesar disso, algumas eram bem boas. O nosso primeiro show foi num colégio, onde uma feira de ciências estava rolando, e bom... O povo que assistia odiou o vocal e sua voz de "taquara rachada" e resolveu descontar na gente. Em uma apresentação cheia de frutas, várias delas voaram pra cima do vocalista, e invariavelmente pegaram na gente. Traduzindo, foi um verdadeiro fiasco! Era 'neguim' até mesmo me pedindo pra tomar o microfone dele no meio do show, pra cantar no lugar dele...!

Depois dessa, o vocal ficou traumatizado e a banda acabou...


Não Quero Mais Viver
Essa letra é do guitarrista, eu costumava gostar bastante das letras dele...

Pessoas falam o que eu canso de escutar
E eu só reflito
Não sei aonde vou parar
Sugestões que me aparecem de repente
Nenhuma ação
Eu só sou um divergente
Não ligo mais para o vazio do meu peito
As desgraças da minha vida
Eu as deixo, não tem efeito
Palavras são farpas
Que destróem mais que ações
De repente, as farpas viram pregos
Que ferem a alma e o coração
Foda-se tudo eu aprendi a agonizar
A sobreviver, a rastejar
Eu sou um poço de desprezo
Eu sou um moribundo
Eu não quero mais viver
Eu não preciso desse mundo! (Então...)
Não, não quero mais... Não quero mais viver...


~ / / ~


DRUGGED DOLL

De longe, uma das minhas bandas que mais gostei. O Drugged partiu de mim de uma ideia de "reviver" o Mero. Chamei aquele mal vocalista e "permiti" que ele fizesse o backing vocal meu. Ensinei-o a tocar baixo, e sinceramente, ele virou um melhor baixista que eu. Chamei aquele baterista da Mero que era ótimo, pra formar essa nova banda, com uma pegada punk e som original (com letras, geralmente, minhas). E sim, pela primeira vez também, o vocal seria todo meu!

A minha ideia inicial sempre fora essa... Fazer uma banda só de baixo e bateria, utilizando da distorção de um pedal de guitarra, pro som não perder o peso. Só que depois de um tempo, o baterista reclamou, e disse que faltava peso - ainda - e pediu pra que eu chamasse um guitarrista. Chamei o que escrevia na Mero, e nos juntamos.

O som ficou ANIMAL! As letras do Drugged não faziam muito sentido (porque eu as escrevia apenas pra berrar... Er...), e geralmente eram em inglês. O guitarra abusava das distorções sinistras (que eu "aliciava" ele a usar), cada uma mais barulhenta e chiada que a outra. Então, o som do DD era rápido e corrosivo... Eu não cantava, berrava como um monstro, e as músicas mal tinham 2 minutos direito, cada uma. Tipo, muito... MUITO PUNK!

O problema é que, depois de um tempo, o baterista desistiu da banda, e resolveu ir virar guitarrista numa outra bandinha famosa (que invariavalmente, acabou também). E um moleque, amigo dele que via a todos os ensaios, resolveu entrar como baterista no lugar dele. Ele não era tão bom quanto o anterior, mas não fazia feio também. E custa lembrar que, ele também era baterista ao mesmo tempo de outra banda minha (sim, comecei a ter duas ao mesmo tempo - e ela é a próxima que falarei). Isso significa que, quando ele desistiu pra ser guitarra de outra banda (também), ele o fez com as DUAS bandas "minhas" que ele participava. E aí, as duas tiveram que encontrar novos bateristas...

O último batera da Drugged foi MATADOR! O sujeito era fã de metal, e tocava pedal duplo! Ele colocou Blast Beat (batida de batera de Grind e Trash/Black Metal) em algumas músicas, e o punk ficou umas três vezes mais rápido do que já era (se era possível)! Então, eu berrava mais e mais rápido (sem contar os "vocais rasgados" que comecei a fazer nessa época!)... E eu só ia amando mais e mais o som podre e sujo do DD!

Em compensação... A banda teve quase 3 anos de vida (com 3 bateras diferentes), e só UMA apresentação!!!

Tocamos (junto com a outra banda que eu tinha) na festa de aniversário do vocalista da outra banda. E bom... O show da DD foi um sucesso! Eu fazia "macaquices" no palco, e apesar do batera ser novo, ele mandava tão bem... Todo mundo adorou e foi nos elogiar depois do show... Só que o show com a outra banda foi um desastre (já explico o porquê), e chegou ao ponto do pai do vocalista, assumir que o Drugged era melhor que "a banda de seu filho"!

De mais a mais, e como SEMPRE acontece... A banda acabou... Isso graças a brigas e desentendimentos entre os membros (como SEMPRE também!).

Curiosidade: Em quase todas as músicas eu falava sobre duas personagens: a Miss Unsafe, e a Lazy Queen. As duas se referiam a garotas que tinham "algo" comigo na época...


She Killed Him
Ela matou ele

It's so hard!
É tão difícil!
It's so impossible!
É tão impossível!
Cut the head!
Corte a cabeça!
It's so dead!
Está tão morto!
Drugged doll!
Boneca drogada!
So spleen!
Tanta melancolia!
Miss Unsafe
Senhorita "Insegura"
In a Lazy Queen!
Em uma Rainha Preguiçosa!

She came in!
Ela veio/entrou!
She came in!
Ela veio/entrou!
Got entrance!
Conseguiu entrada!
Burst the fence!
Explodiu a cerca!

It's a lie!
É uma mentira!
I'm so tired!
Estou tão cansada!
I can fly
Eu posso voar
Into the sky!
Até o céu!
Noone else
Ninguém mais
But we are
Além de nós
Going with it
Estamos seguindo com isso
Goin' so far!
Indo tão longe!

She came in!
Ela veio!
Made it scream!
Fez isso gritar!
Got entrance!
Conseguiu entrada!
Got in trance!
"Entrou" em transe!


OBS: Música da DD que não morreu -> No RTH (é tocada até hoje!).


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THE WINE

A banda que entrou na metade da Drugged era esta. Eu apenas tinha sido convidada a ser baixista, e fiz um pouco de backing vocal. O vocalista era meu amigo, na época, e ele que também escrevia as letras. Como foi dito, o baterista da banda era o mesmo SEGUNDO batera do DD. E havia um guitarrista na mesma (um ótimo guitarrista, diga-se de passagem!)... Em compensação, as letras do vocalista eram deploráveis, e até eu chegar (porque eu o pressionei a berrar mais e fazermos músicas mais rápidas), ele as cantava todo melosinho... Er...

Depois que eu entrei, as músicas eram uma mistura de Alternativo, Grunge e Punk (graças a mim, em maior parte das vezes)... Mas em compensação, as letras continuavam ruins. O The Wine acho que QUASE durou 2 anos (eu acho que foi bem menos que isso, mas tou arredondando! D:)... Mas, assim como outras bandas, só fez UMA apresentação. Sim, a apresentação "falida" na festa de aniversário do vocalista...

Por que a apresentação foi um desastre? Simples... Primeiro ponto, o guitarrista faltava à QUASE TODOS os ensaios! Então, ele nunca sabia o nome das músicas (juro!), e por isso, quem sempre começava as canções era eu (sim, o contra-baixo)... Segundo ponto, por ele faltar tanto, geralmente, a guitarra era diferente todas as vezes que a gente tocava a MESMA música! E pra terminar, o baterista era novo (porque o outro resolveu sair da banda, na "beira" dos shows... A DD conseguiu se salvar, mas a The Wine se fudeu!).

Nosso novo batera, era um moleque de 13 aninhos só, mas que tocava como um monstro! Nada de pedal duplo, mas em compensação, ele destruía... Só que o garoto não teve tempo o suficiente de pegar todas as nossas músicas (som independente, sim...), e fizemos feio no show por causa disso, e por causa d'eu ter que iniciar todas as músicas e o guitarra ficar perdido (e por isso, acabar fodendo todo o resto da banda, que se perdia também!). Traduzindo, foi uma bola de neve... E depois disso, a banda acabou por se encerrar!


Ajude-me
Lembrando que essas letras eram do vocalista. E eu, sinceramente, odiava praticamente todas essas. Esta aqui era a menos pior (e por isso, minha preferida), e a parte instrumental dela era fodástica (incluindo o contra-baixo, modéstia à parte!).

Preciso de alguém para me ajudar
A esquecer você, tenho que aprender
A te ignorar em toda a minha vida
Só soube amar (???)

Agora e depois, no futuro e no passado (???)
Tento controlar seus julgamentos
Agora penso, você vai me ajudar...?

Ajude-me...!!!
A esquecer os meus erros
Terminar a injustiça com os olhos abertos (?)
Fico no escuro,
me ajude a chegar no lugar...!!! (???)
ME AJUDE!!!

Tento entender,
me destruo em tentações (?)
Tento acompanhar
Meus passos vão guiar (???)
Tente me julgar!

(Repete o refrão)


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JEANNE D'ARC

Esse foi um projeto muito rápido que eu tive com o baterista de 13 anos da Wine. Era um som rápido, punk, com o baixo distorcido e a bateria... Só que dessa vez, o baixo era tocado por mim, que também escrevia letras (o batera também escrevia) e berrava bastante!

A banda não durou nada, e nem fez show em local algum, mas era mais por "diversão" e pra saciar nossas vontades... A mesma se encerrou quando o batera da Wine, revoltadinho, resolveu que não tocaria mais pra gente!

Curiosidade: Algumas letras da Jeanne ainda perpetuaram! Exemplos disso são - Anarquia de Plástico e A Verdade (Letras minhas)!


A Verdade

Eles querem que eu seja assim!
Eles querem que eu seja pouco!
Eles querem que eu seja fraca, mas eu não sou!
Eles querem que eu seja simples!
Eles querem que eu esteja morta!
Eles querem que eu cale a boca, mas eu não vou!

A verdade por detrás dos panos
As minhas janelas, seus olhos!
Um bando de erros humanos
Bonecos de massa sem olhos!

Eu não sou você!
Eu não sou você! (Não!)


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LEISHMANIOSE
Adoro esse nome! E por curiosidade hoje em dia Leish é o nome da segunda Demo (ainda não gravada) da minha atual banda, o Sick!

Outra banda "monstra" minha. Digo, outra das minhas favoritas... Com a Leish eu fiz duas coisas que eu sempre quis: Cantar e escrever novamente (sem precisar tocar o baixo junto, ou SÓ tocar o baixo); e ter uma banda SÓ de baixo com distorção de guitarra e bateria. Sem contar que, assim como a Drugged (mas nem tanto...), o som era punk, rápido e pesadíssimo! Cheeeio de rasgados, incluindo os backing vocals do meu ex-vocalista (sim, o vocal da Wine), que virou meu baterista... E então, um amigo meu, e novo baixista entrou, pra completar... E a trupe se formou! O Leish foi definitivamente uma banda boa, que "reciclou" músicas antigas minhas e do Drugged, criamos umas novas e mandamos ver!

As letras melhoraram horrores (não só do Wine pra cá, mas do Drugged pra cá também!), e eu tinha total e completa exclusividade nelas, nos vocais e nas estripulias que eu curtia fazer... Mas infelizmente, o Leish deve ter durado só de 2/3 anos... E o único show que a banda fez, foi um desastre completo! Mas vamos prosseguir...

Depois, um guitarrista (muuuuito bom, metaleiro e bêbado) entrou na banda, colocando o peso dos pedais (como no caso do Drugged, mas acho eu, menos pesado e chiado!)... E então, fomos nos apresentar... Eu, a vocalista (sim, sim... Grandes erros e traumas do passado!), enchi a fuça e fiquei revoltada com as condições do lugar que tocaríamos... Tipo, não combinava em nada com o som que nós íamos mostrar lá, e a banda que tocou antes da gente era de BOSSA NOVA! Eu estava tão fora de mim e tão puta com aquilo tudo, que eu fiz váááárias coisas porras-loucas no show... Incluindo, entrevistar uma garota no meio da apresentação; atrasar nas músicas; errar as letras; chutar a bateria; atirar meu próprio sapato em quem estava assistindo; xingar o "pseudo-público" (meia-dúzia de Emos... Tá que não justifica o que fiz, mas...); xingar os organizadores do evento; e enfim, ser expulsa (com banda e tudo) do local, na quarta/quinta música! =D

Mas, acredite se quiser, não foi nem devido ao meu comportamento e nem ao fiasco da apresentação que a Leish acabou... E sim, depois de um tempo, o baixista parou de trabalhar comigo, e ele morava longe demais pra poder ir TODAS AS SEMANAS ensaiar. E bom, a minha amizade com o ex-baterista-vocalistadaWine-emauletrista sumiu... Por causa de uns problemas que nada tem a ver com isso (e mais com interesses materiais sobrepujarem a nossa amizade)!

O Leish acabou antes de fazer um show que preste, e assim como o Drugged, suas músicas são tocadas até hoje (Machine, Deathbirth, entre outras...)!


Luxúria

E aqui está uma luxúria
Muda, muda - igual as outras
As outras duas ou três
Você foi uma delas, fique sabendo!
E aqui eu conto uma história
E aqui eu rasgo fotografias
O sábio fingiu ser tolo
E o tolo fingiu saber...

E aqui está uma luxúria
Muda, muda - porém mais bela
Que as outras duas ou três
Mas não mais bela que aquela!

Complicada está a luxúria
Cheia de versos pagãos
Injuriada e dissecada
Pelas minhas próprias mãos!


~ / / ~


ALEATÓRIA

Depois do "traumatismo craniano" que a Leish me causou, fiquei um tempo parada... Mas logo, aprendendo bateria "autodidatamente", fui chamada por uma amiga minha, a fazer parte de uma banda de meninas, pra fazer cover de Bikini Kill. Elas disseram que precisavam só de baterista! A banda tinha contra-baixo, guitarra, vocal e eu, é claro, nas baquetas.

O Aleatória tocava bem... E encarnava o BK bem também. Fizemos umas duas apresentações, todas razoavelmente bem sucedidas... Exceto por algumas coisinhas... A vocalista era completamente tímida! Ela virava-se DE COSTAS pras pessoas que assistiam, e às vezes, cantava em uma voz inaudível... E invariavelmente, quem ficava disposta à chamar atenção e a entreter o público, era eu, lá atrás, na bateria...

Quebrava baquetas, continuava tocando; a caixa caía o chão, eu a colocava em meu colo, e continuava tocando; quando a vocal conseguia fazer sua voz sumir da música totalmente, em uma apresentação ao vivo, eu puxava o meu microfone (porque quase todas faziam backing), e cantava pra ela! Consegui até pseudo-fãs fazendo isso, que tiraram fotos minhas, pediram minhas baquetas quebradas, e seguiram minhas bandas até então, pra ver qual seriam as próximas maluquices que eu faria!

A Aleatória não durou muito, pois a vocal saiu, e eu e as meninas que restaram resolvemos fazer um projeto independente nosso (com letras nossas), mas sem abandonar os covers de BK. Interessante que, apesar disso, a Aleatória tinha SIM uma letra original (escrita pela vocalista), era "Hate", seu nome. Mas como pouco sei (assim como na letra de "Cidade Sitiada"), só irei colocar um trecho da música.

Curiosidade 1: Hoje em dia, a vocal "tímida", está tocando em uma banda independente (com a ex-guitarrista do nosso projeto seguinte, mais outras meninas), chamada "Catilinárias"; e o mais irônico disso tudo é que, agora ela está até fazendo "vocal rasgado"...

Curiosidade 2: O símbolo da Aleatória, ou uma suposta capa do que poderia ser a nossa demo, quando começamos a fazer som próprio, era uma placa de banheiro... De um lado, o masculino e do outro o feminino, mas com um desenho proposital de canetinha por cima dos bonecos, que colocava uma "vagina" no garoto e um "pênis" na garota.


Hate
Ódio
Lembrando que essa letra era da vocalista do Aleatória, não minha!

You don't stop to talking about yourself
Você não para de falar sobre si mesmo
You don't know how you're boring
Você não sabe o quanto você é tedioso/chato
Leave me here, alone!
Me deixe aqui, sozinha!


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SUGARAIN

O Sugarain era o Aleatória "digivolvido"... Se o Aleatória durou 1 ano (o que eu nem acho que tenha sido, e mesmo assim fez 3 shows), o Sugar durou por aí também... E fizemos uns shows também (Acho que se 2 com o Aleatória, um com o Sugar... Ou então, 1 com o Sugar e 1 com o Aleatória, não me lembro...). A nossa proposta era continuar depois da saída da antiga vocal, só que agora, com a guitarrista fazendo o vocal (e diga-se de passagem, dava pra ouvir ela cantar). Eu continuava doida na bateria, e a baixista continuava sendo a mesma da banda anterior. E além dos covers que ainda reinavam de Bikini Kill e Heavens To Betsy, fazíamos músicas próprias que lembravam bem essas bandas de Punk/Riot Grrrl. As letras, geralmente, eram da vocalista e guitarrista mesmo.

A banda parou devido alguns problemas que a fizeram ficar muito tempo parada e por isso, "desandar". E logo depois, outros problemas pessoas entre membros completaram tudo, coroando o término da Sugarain. Quando isso aconteceu, tínhamos em torno de 5 a 6 músicas próprias, todas bem divertidas. Ainda há vídeos na internet da gente tocando (Youtube), e atualmente, a vocal está junto com a ex-vocal do Aleatória na Catilinárias também.

Curiosidade: A gente continuou tocando a "Hate" da Aleatória, só que, pra não utilizar a letra, ela virou uma música instrumental.


She's Walking

She's walking...
Ela está andando...
She's walking in my head
Ela está andando em minha cabeça/mente
She's walking...
Ela está andando...
She's walking in my head!
Ela está andando em minha mente!

She fucked (up) my dreams!
Ela fodeu (com) meus sonhos!
Well, she is my dream...
Bem, ela é meu sonho...
She is my dream...
Ela é meu sonho...


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SICK

A minha banda atual começou quando, cansada de ficar parada depois dos problemas de desando da Sugarain, eu montei uma nova Drugged/Leish. Uma banda de baixo-distorcido e bateria, onde as letras fossem, em sua maioria, minhas, e eu cantasse sem precisar tocar. A baixista era a mesma do Aleatória/Sugarain, e o baterista era um amigo meu, que inclusive, nem batera era, e sim, tecladista!

Mesmo assim a Sick "emplacou"... Só que, até agora, com quase 2 anos, só fizemos três apresentações... Em uma, inclusive, fomos expulsos, pois eu entrei na rodinha (pogo/rodinha punk), e o local era cheio de restrições. E apesar disso, os safados chamaram a gente pra tocar lá de novo (claro que a gente não aceitou!). Em outra apresentação, tocamos no shopping com umas bandinhas muito emuxas e ruins... Éramos a banda mais pesada de lá, apesar do Sick ser bem mais leve que as falecidas Drugged e Leish.

Curiosidade: O Sick toca algumas músicas da falecida Drugged, e já tocou umas músicas da Leish também... Ah! E o Sick também faz alguns covers de Heavens To Betsy e Bikini Kill! E foi a única das bandas a conseguir realmente lançar uma Demo (mesmo que estupidamente mal gravada - o vocal ficou muito alto, e não deu pra pôr a distorção no baixo, que deixou o som muito limpo!)!

As letras do Sick são minhas e do baterista, Owen. E aqui está o blog da banda com letras nossas e mais info sobre:
http://thesickband.blogspot.com


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Bom, qual é minha conclusão final sobre isso:
1. Nada dura pra sempre (Mas espero que o Sick dure bastante!)!
2. Não sendo por causa da dificuldade em se arrumar shows e etc... (Até porque, geralmente, procuram mais por bandas covers de bandas conhecidas, e não bandas independentes e tal...) Geralmente, minha banda era usada por mim e por alguns membros como válvula de escape pra vida e etc...
3. Eu gosto mesmo é de som sujo, com baixo-distorcido, bateria, e berros!
4. Acredito que eu nasci mais pra escrever do que pra cantar, invariavelmente...

2 comentários:

Natsuki Kuga disse...

Já teve muitas bandas amor xD..Você nasceu pra escrever^^ Mas adoro sua voz ;-; sinto sua falta amor =**

morgan disse...

O mesmo aqui.
Escrever dispensa interação imediata com seres humanos acéfalos...